
Mc 9, 2-10
FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
Personagens: Jesus, Pedro, Tiago e João. Outros: Elias e Moisés
Contexto: Montanha do Tabor
Subir o monte para estar a sós com Jesus: que bonito e que gesto essencial. Há que ser uma prioridade esta subida. A tradição viu nos lugares altos ambientes propícios para um encontro com o Senhor. Lugar de oração,contemplação, silêncio, solidão para estar a sós com o Só.
Lá na montanha o Senhor transfigurou-se. Metamorfoseou-se, isto é, transformou-se de modo fulgurante ante os discípulos. Sua luminosidade irradiante fez-se sentir de modo a transmitir toda a força do poder de Deus, sua beleza, poder e majestade. Uma antecâmara da ressurreição gloriosa de Jesus.
Personagens do antigo testamento que entram na cena: Moises (representante da lei) e Elias (representante dos profetas). Estes não deixam de ser figuras interessantes e significativas por serem arautos e guardiões zelosos da aliança que Deus fez com seu povo Israel. A lei e os profetas representavam as bases fundamentais da antiga aliança. E conversavam com Jesus: aqui vemos a unidade entre antigo e novo testamento. Existe uma harmonia na revelação de Deus. Estes dois personagens foram os que receberam as revelações no Sinai.
Três tendas: como estavam em lugar quase semelhante a um acampamento. Pode ser uma atitude de um alguém que ao deleitar-se com estas visões, deseja sumamente prolongá-las. Não cabe a nós armar tendas. Simplesmente acolher o que Deus revela e o que Deus nos faz experimentar, mas sem apegos.
Desceu uma nuvem: símbolo da manifestação divina (teofania). Indica o sobrenatural, transcendente. Além disso, a tradição oriental viu nesta nuvem o símbolo do Espírito Santo. Da nuvem veio uma voz (pelo texto, indica que é o Pai quem se dirige aos ouvintes): “Este é meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” (v. 7). Escutá-lo sempre, sem medo, com transparência e sinceridade. Ouvir não o que se quer ouvir, não o que vem ao encontro de certas acomodações egoístas, mas escutar o que Ele quer dizer; eis um gesto concreto de sabedoria e de sincero amor. Uma postura típica e irrenunciável do discípulo, ante seu Mestre.
Não viram ninguém, mas Jesus somente: só Ele basta, só Ele, sabedoria encarnada e eterna pode esgotar os anseios mais profundos de sentido que há no coração humano.
ORAÇÃO: Ó Divino Transfigurado, nós te celebramos, te adoramos e sinceramente te buscamos. Temos um anseio de felicidade e queremos preenchê-lo em ti. Ante a voz do Pai mandando-nos ouvir-te, lembramo-nos da voz de tua mãe mandando-nos fazer o que tu nos disseres (cf. Jo 2, 5). Ajuda-nos para que não nos apeguemos à tua fulgurante luz, mas estejamos atentos em ouvir a tua voz. Tua revelação seja nosso norte, tua voz carregada por tua Palavra seja, como diz o salmo 119(118), 105 “lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho”. Ouve-me, Tu que és a Palavra do Pai, Ele que contigo vive e reina na unidade da nuvem luminosa que surgiu no Tabor, teu bom, santo e vivificante Espírito. Amém.
FESTA DA TRANSFIGURAÇÃO DO SENHOR
Personagens: Jesus, Pedro, Tiago e João. Outros: Elias e Moisés
Contexto: Montanha do Tabor
Subir o monte para estar a sós com Jesus: que bonito e que gesto essencial. Há que ser uma prioridade esta subida. A tradição viu nos lugares altos ambientes propícios para um encontro com o Senhor. Lugar de oração,contemplação, silêncio, solidão para estar a sós com o Só.
Lá na montanha o Senhor transfigurou-se. Metamorfoseou-se, isto é, transformou-se de modo fulgurante ante os discípulos. Sua luminosidade irradiante fez-se sentir de modo a transmitir toda a força do poder de Deus, sua beleza, poder e majestade. Uma antecâmara da ressurreição gloriosa de Jesus.
Personagens do antigo testamento que entram na cena: Moises (representante da lei) e Elias (representante dos profetas). Estes não deixam de ser figuras interessantes e significativas por serem arautos e guardiões zelosos da aliança que Deus fez com seu povo Israel. A lei e os profetas representavam as bases fundamentais da antiga aliança. E conversavam com Jesus: aqui vemos a unidade entre antigo e novo testamento. Existe uma harmonia na revelação de Deus. Estes dois personagens foram os que receberam as revelações no Sinai.
Três tendas: como estavam em lugar quase semelhante a um acampamento. Pode ser uma atitude de um alguém que ao deleitar-se com estas visões, deseja sumamente prolongá-las. Não cabe a nós armar tendas. Simplesmente acolher o que Deus revela e o que Deus nos faz experimentar, mas sem apegos.
Desceu uma nuvem: símbolo da manifestação divina (teofania). Indica o sobrenatural, transcendente. Além disso, a tradição oriental viu nesta nuvem o símbolo do Espírito Santo. Da nuvem veio uma voz (pelo texto, indica que é o Pai quem se dirige aos ouvintes): “Este é meu Filho amado. Escutai o que ele diz!” (v. 7). Escutá-lo sempre, sem medo, com transparência e sinceridade. Ouvir não o que se quer ouvir, não o que vem ao encontro de certas acomodações egoístas, mas escutar o que Ele quer dizer; eis um gesto concreto de sabedoria e de sincero amor. Uma postura típica e irrenunciável do discípulo, ante seu Mestre.
Não viram ninguém, mas Jesus somente: só Ele basta, só Ele, sabedoria encarnada e eterna pode esgotar os anseios mais profundos de sentido que há no coração humano.
ORAÇÃO: Ó Divino Transfigurado, nós te celebramos, te adoramos e sinceramente te buscamos. Temos um anseio de felicidade e queremos preenchê-lo em ti. Ante a voz do Pai mandando-nos ouvir-te, lembramo-nos da voz de tua mãe mandando-nos fazer o que tu nos disseres (cf. Jo 2, 5). Ajuda-nos para que não nos apeguemos à tua fulgurante luz, mas estejamos atentos em ouvir a tua voz. Tua revelação seja nosso norte, tua voz carregada por tua Palavra seja, como diz o salmo 119(118), 105 “lâmpada para os meus pés e luz para o meu caminho”. Ouve-me, Tu que és a Palavra do Pai, Ele que contigo vive e reina na unidade da nuvem luminosa que surgiu no Tabor, teu bom, santo e vivificante Espírito. Amém.
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